São Vicente: Gestora da Labo Jovem considera que PNQ incentiva empresas a primar pela qualidade

Mindelo, 05 Jun (Inforpress) – A gerente do Laboratório de Análises Clínicas e Hormonais (Labo Jovem), Aleida Gomes, empresa recentemente distinguida com o Prémio Nacional de Qualidade (PNQ2017), considerou hoje que o concurso incentiva empresas a “praticar/exigir” sempre a qualidade. Em entrevista à agência Inforpress, no Mindelo, a gestora dedicou o prémio Diamante, na categoria pequenas empresas, iniciativa do Instituto de Gestão da Qualidade e da Propriedade Intelectual (IGQPI), à equipa de colaboradores da Labo Jovem, empresa sediada no Mindelo e que, desde a sua criação, em 1989, tem a “pretensão de ser a escolha” nas análises clínicas na região do Barlavento e em Cabo Verde. A Labo Jovem foi uma das 27 empresas que concorreram à primeira edição do Prémio Nacional de Qualidade, que Aleida Gomes reporta de “grande relevância”, não só por fazer com que as empresas nacionais sejam incentivadas a praticar a qualidade, mas também, concretizou, da parte dos clientes, é “importante saber” que existe esse “selo de qualidade, que dá confiança”. “Este prémio do IGQPI vem reforçar essa nossa ideia de gestão focada no cliente”, concretizou Aleida Gomes, que põe tónica ainda na “melhoria contínua”, ou seja, explicou, denotando, através de inquéritos de satisfação e outros indicadores, o que no serviço está a falhar e, nesse caso, corrigir rumo a uma “excelência de qualidade”. Ainda neste campo da qualidade, a Labo Jovem obteve, em Janeiro deste ano de 2017, a Certificação do seu sistema de gestão de qualidade, através da norma EN NP ISO 9001:2015. Na qualidade de vencedora do nível IV, correspondente ao Prémio Diamante para categoria pequena organização, a Labo Jovem entrou no concurso para o Prémio Regional da Qualidade da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). “É importante sermos representantes de Cabo Verde nesta categoria”, lançou a gestora Aleida Gomes, que já recebeu nas instalações da Labo Jovem dois auditores da CEDEAO. “Pelas conversas mantidas com o gestor sénior, a empresa está bem colocada e estamos confiantes que podemos ter alguma menção nesse prémio da CEDEAO”, vaticinou. A Labo Jovem é uma sociedade comercial por quotas fundada, em 1989, pela farmacêutica e analista Isaura Gomes, juntamente com a Farmácia Jovem, mas passou a ter personalidade jurídica, em 2006. Atualmente funciona com dez colaboradores, sendo sete efectivos, dos quais cinco técnicos superiores e, para além do laboratório central, possui mais três pontos de recolha de amostras na ilha de São Vicente e um no Tarrafal de São Nicolau, mantendo a empresa em análise um projecto para se estabelecer também na ilha de Santo Antão. A Labo Jovem, actualmente, tem a possibilidade de ter todas as valências de análises clínicas, desde a Bioquímica, Hematologia, Urianálise, Endocrinologia, Imunologia e Microbiologia, e tem firmado um protocolo com um laboratório estrangeiro, o “Joaquim Chaves”, em Portugal, que dá respostas a algumas valias inexistentes no arquipélago, funcionando como uma “extensão” da Labo Jovem. A empresa, que tem como lema de gestão “satisfação do cliente, valorização dos colaboradores” e o “apetrechamento tecnológico”, além da vertente financeira e económica, dá ênfase a gestão social e ambiental, com acções dirigidas à comunidade e ao ambiente. O PNQ, de acordo com o Instituto de Gestão da Qualidade e da Propriedade Intelectual, é um instrumento de incentivo à implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade nas organizações, caminho que levará o país, segundo a mesma fonte, à melhoria da sua competitividade na região e no mundo. O PNQ foi instituído por despacho do ministro da Economia e Emprego, que criou, igualmente, os órgãos de gestão, nomeadamente a comissão organizadora e o júri. AA/CP Inforpress/Fim

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